Coronavirus: a Heparina funciona
Roberto
Burioni, médico, académico e muito activo na divulgação das vacinas
(obras-primas: “A vacina não é uma opinião” e “Porque a Ciência não pode ser
democrática”), tinha dito: “Uma estupidez de proporções imensas“. Mas não parece.
Bem pelo contrário.
Tudo começou com um tweet dum cardiologista de Pavia,
em Italia:
Não
quero parecer excessivo, mas penso ter provado a causa da letalidade do
coronavírus.
Só no
Beato Matteo [hospital de Pavia, ndt] há 2 cardiologistas que andam no meio de
150 camas a fazer ecocardiograma com enorme esforço e um deles sou eu. Fadiga
terrível!
No
entanto, do que supúnhamos mas sem poder ter a certeza, agora temos os
primeiros dados.
As
pessoas entram em Reanimação com tromboembolismo venoso generalizado,
principalmente pulmonar.
Se for
esse o caso, as reanimações e as entubações são inúteis, porque primeiro é preciso
dissolver, ou melhor, evitar esses tromboembolismos.
Se
você ventila um pulmão onde o sangue não chega, não adianta! Na verdade, 9 em
cada 10 pessoas morrem.
Porque
o problema é cardiovascular, não respiratório!
É a
microtrombose venosa, não a pneumonia que está a causar a morte!
E
porque é que estão a trombos? Porque a inflamação, tal como nos livros
escolares, induz trombose através de um mecanismo fisiopatológico complexo mas
bem conhecido.
E
então? O que a literatura científica, especialmente a chinesa, dizia até meados
de Março era que não deviam ser utilizados anti-inflamatórios.
Actualmente,
em Itália são utilizados anti-inflamatórios e antibióticos (como na gripe) e o
número de pessoas hospitalizadas está a diminuir.
Tratá-las
bem em casa e evitas não só a hospitalização, mas também o risco trombótico.
Não
foi fácil compreender isto porque os sinais de microembolismo estão desfocados,
mesmo no ecocardiograma.
Mas
comparei os dados dos primeiros 50 pacientes entre os que respiram mal e os que
não respiram e a situação pareceu-me muito clara.
Para
mim, poderíamos voltar à vida normal e reabrir as lojas. Basta quarentena.
Não de
imediato, antes devem ser publicados os dados. A vacina pode chegar com calma.
Na
América e noutros Países que seguem a literatura científica que apela à não
utilização de anti-inflamatórios é um desastre! Pior do que em Itália.
E estamos a
falar de medicamentos antigos que custam poucos Euros.
Aí está. Nesta última fica toda a tragédia do
Coronavirus. Poucos Euros? E o quê ganha Big Pharma com isso? E as vacinas de
Bill Gates?
Em poucas horas, médicos dos vários hospitais (Bari,
Firenze, Piacenza, Milano…) começaram a utilizar a Heparina, e
descobriram que funciona para resolver a trágica e quase inevitável exacerbação
pulmonar, à qual médicos e enfermeiros tiveram de assistir impotentes depois de
terem entubado o doente e vê-lo sufocar.
Pelo que percebemos, o cardiologista de Pavia e outros
especialistas (neurologistas alarmados pelos danos cerebrais que observaram)
pediram para fazer autópsias de algumas vítimas, especialmente dos mortos com
menos de 40 anos, cujo agravamento trágico não era explicado pelo que sabemos
até agora. Na mesa da autópsia os anatomopatologistas, por sugestão de outros
especialistas (cardiologistas, neurologistas), fizeram uma descoberta que pode
mudar dramaticamente o cenário:
O principal
problema não é o vírus mas a reacção imunitária que destrói as células onde o
vírus entra. O problema é cardiovascular, não respiratório. As pessoas vão à
Reanimação para um tromboembolismo venoso generalizado, especialmente (mas não
só) pulmonar (são também esperados testes de autópsia ao cérebro). Muitas
mortes tiveram um historial de febre alta durante 10-15 dias sem tratamento
adequado. A inflamação destruiu tudo e preparou o terreno para a formação de
coágulos. Não foi fácil de entender porque os sinais das microembolias pareciam
desfocados, mesmo no ecocardiograma.
Os médicos trocaram informações e começaram a usar os
medicamentos que sugeriam os resultados das autópsias: anti-inflamatórios (cortisona,
não recomendada pelos colegas chineses), para evitar “a inflamação que não
tratada destrói tudo e prepara o terreno para a formação de trombos” e a
Heparina, o conhecido e muito comum anti-coagulante, para evitar trombos.
As terapias baseadas na Heparina, de facto em curso há
alguns dias, antes da autorização da Agência de Medicina Italiana, suscitaram
entusiasmo (mas sem abandonar a prudência necessária).
Não queremos
parecer excessivos, mas acreditamos ter demonstrado a causa da letalidade do Coronavírus.
Se for esse o caso, as reanimações e entubações não são necessárias porque,
antes de mais, é preciso dissolver, ou melhor, prevenir, esses
tromboembolismos. É pouco útil para ventilar um pulmão onde o sangue não chega
até ele. A eficácia do tratamento terapêutico leva-nos, pois, a crer que esta é
a principal razão pela qual as hospitalizações são reduzidas em Itália. Está a
tornar-se uma doença tratável em casa. Para mim, poderíamos regressar à vida
normal e reabrir as actividades comerciais. Em suma, acabaram-se as restrições
actuais. Não de imediato, é claro. Mas muito em breve.
“Está a tornar-se uma doença tratável em casa”, o que
também é confirmado pela equipa médica de Medicina (município perto de Bologna)
que, ao administrar a cloroquina precocemente e não após a hospitalização,
consegue evitar que os pacientes acabem no hospital entubados, a morrer.
Os
médicos da linha da frente trocam ideias. Em Firenze, a Heparina reduz em 25% as hospitalizações e poupa a entubação. O
artigo do diário La Nazione mostra como os médicos envolvidos nas clínicas de
Milano, Bergamo e Napoli comunicaram a descoberta e encorajaram-se mutuamente a
utilizar a Heparina “imediatamente, aos primeiros sintomas”. E estão a criar um
protocolo sem esperar pelas autoridades.
O que fazem as autoridades? A Aifa, a Agência Italiana
de Medicamentos, pede que sejam verificadas a segurança e eficácia da Heparina
no tratamento da COVID-19:
Uma vez que
a utilização terapêutica das Heparinas de baixo peso molecular está a entrar na
prática clínica com base em provas incompletas e com importantes incertezas
também no que diz respeito à segurança, é sublinhada a necessidade urgente de
ensaios aleatórios para avaliar a sua eficácia e segurança clínicas.
Segurança? Da Heparina? A Heparina não é uma droga
tóxica, os médicos que não sabem como utilizá-la correctamente deveriam mudar
de profissão: a Heparina é utilizada desde 1916.
Francesco Bussu, um cirurgião otorrinolaringologista
de Sassari de renome internacional, afirma que “Muitos colegas já me falaram
disso” e julga a ideia do cardiologista de Pavia “muito plausível; parece ser
mais vasculite do que pneumonia, e morre-se de embolia pulmonar”.
Se
assim for, muitos, demasiados morreram entubados e traqueotomizados (sem
qualquer utilidade) devido a um diagnóstico errado: pensava-se numa pneumonia,
em vez disso era embolia pulmonar. Os médicos da linha da frente corrigiram o diagnóstico,
e a esperança abriu-se. Resultado logo rematado em publicações chinesas e
britânicas: no Journal of Thrombosis and Haemostasis, dirigido pelo
hematologista Jecko Thachil do Departamento de Hematologia da Enfermaria Real
de Manchester (Reino Unido), confirma-se que o uso de Heparina em doentes com
COVID-19 pode ter efeitos anticoagulantes, anti-inflamatórios e até antivirais.
A Heparina é uma molécula com actividade anticoagulante,
produzida naturalmente nos seres humanos no Complexo de Golgi por basofilócitos
e mastócitos. Única culpa da Heparina, como lembrado acima: é um medicamento
antigo e muito, muito barato.
Psssst:
façam circular s.f.f.!!!
Ipse dixit.
Fonte: Maurizio Blondet
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