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Não era de admirar esta situação.
Desde 1995 passamos de uma situação de divida externa do estado Portugues de ZERO, para uma divida externa liquida de 150 mil milhões de euros.
Nossa divida externa bruta ultrapassa os 450 mil milhões de euros.
Somente para esclarecer os mais incautos.
A diferença entre a divida bruta e liquida, representa os créditos que temos de outros países para com Portugal.
A título de exemplo, temos o mais recente e brilhante acto de nosso ZEZINHO SOCRATES, quando é AVALISTA de um emprestimo que o governo de ANGOLA fez, de 500 milhões de euros, para pagar á empresas portuguesas as dívidas que o estado angolano fez em obras de construção civil.
ADVINHEM QUEM VAI PAGAR ESTE EMPRESTIMO DE 500 MILHÕES DE EUROS ??
É ISTO MESMO !!! SOMOS NÓS OS OTÁRIOS DOS CONTRIBUINTES PORTUGUESES.
Este exemplo é para ilustrar o desgoverno que somos levados desde Antonio Guterres, Durão Barroso, e nosso querido e actual Zé Socrates.
Perdoamos 1500 mil milhões de euros á Mocambique da Barragem de Cahorra Bassa.
Este ano doamos á Cabo Verde 200 milhões de euros.
Temos soldados em Timor que nos custam milhões de euros anualmente.
E muitos, e muitos outros exemplos que já referi em muitos posts antigos, é só relerem para se actualizarem do descalabro.
Temos nosso sistema de pensões com casos absurdos como o do Mira Amaral que tem uma reforma de 18000 euros por mês, por ter trabalhado 18 meses como administrador da Caixa Geral de Depósitos. E acumula com a reforma de deputado, ISTO É UMA AFRONTA PARA MIM CONTRIBUINTE ESCRAVO DESTA CORJA QUE DESGOVERNA NOSSO PORTUGAL.
Exemplos como o acima citado são muitos, e muitos, que não irei aqui referir, pois são de dominio público.
O que mais me causa irritação, é a ausencia de reacção dos Portugueses.
ACORDEM PORRA !!!!!!!!!!!!!!!
DEIXEM DE VER NOVELAS IMBECIS.
DEIXEM DE SE ENTRETER COM A MERDA DO FUTEBOL.
NÃO SEJAM MANIPULADOS PELA RELIGIÃO.
Já não sei o que posso mais dizer.
Eu trabalho fora de Portugal, aqui na Argélia, por em Portugal não haver trabalho digno bem remunerado.
E não vejo alternativa a esta situação nos próximos tempos, é uma pena vermos nosso país se afundar na merda, provocada, não pelos contribuintes que sustentam esta corja, mas por uma minoria que vive a chupar nas tetas inesgotáveis de nossos impostos.
Vamos ver o que vai acontecer, mas prevejo tempos muito dificeis em Portugal.
Um abraço a todos.
Ramiro Lopes Andrade
Como bilionários e donos de big techs se aproximam de Trump antes de 2°
mandato
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Muitos dos antigos críticos e adversários do presidente eleito se
aproximaram dele desde a vitória nas urnas.
Há 2 horas
3 comentários:
Meu caro, a culpa não é dos políticos. Há 36 anos que o povo português lhes enche o bandulho, votando ora num ora noutro num rodopio do tacho. Este facínora que foi eleito 1º Ministro, são conhecidas todas as trapalhadas em que está metido, a começar pela sua mais que duvidosa licenciatura. Num País democrático seria de missão imediata. Por cá fechou-se a Univ. Independente, blindou-se o acesso aos arquivos. Mas, essa pulhice num País de gente decente seria castigada nas urnas. Que aconteceu? Voltaram a dar-lhe uma votação confortável.
Daqui a tempos vamos ver a populaça a rodar o tacho novamente para alimentar os mamões do PSD.
Este povo tem o que merece! Os políticos são apenas povo em lugares dirigentes. Não são diferentes do povo que não tem assistência médica condigna mas que bate palmas e põe bandeirinhas à janela quando se gastaram centenas de milhões em estádios de futebol. Ainda agora, se ganhassem a candidatura para o Mundial de futebol iríamos ver a turba a esquecer-se da sodomização que levaram.
Deixo aqui o link do livro "Pátria" do Guerra Junqueiro, onde está definida a génese deste povo.
http://www.gutenberg.org/ebooks/21209
Exemplo: Ver em (anotações)
Balanço patriótico:
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúsio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, bêsta de nora, agùentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalépsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, emfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional,—reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta;
Um clero português, desmoralizado e materialista, liberal e ateu, cujo vaticano é o ministério do reino, e cujos bispos e abades não são mais que a tradução em eclesiástico do fura-vidas que governa o distrito ou do fura-urnas que administra o concelho[1]; e, ao pé dêste clero indígena, um clero jesuítico, estrangeiro ou estrangeirado, exército de sombras, minando, enredando, absorvendo,—pelo púlpito, pela escola, pela oficina, pelo asilo, pelo convento e pelo confissionário,—fôrça superior, cosmopolita, invencível, adaptando-se com elasticidade inteligente a todos os meios e condições, desde a aldeola ínfima, onde berra pela bôca epiléptica do fradalhão milagreiro, até à rica sociedade elegante da capital, onde o jesuìtismo é um dandismo de sacristia, um beatério chic, Virgem do tom, Jesus de high-life, prédicas untuosas (monólogos ao divino por Coquelins de fralda) e em certos dias, na igreja da moda, a bonita missa encantadora,—luz discreta, flores de luxo, paramentos raros, cadeiras cómodas, latim primoroso, e hóstia glacée, com pistache, da melhor confeitaria de Paris;
Uma burguesia, cívica e políticamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavra, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provêm que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro[2];
Um exército que importa em 6.000 contos, não valendo 60 réis, como elemento de defesa e garantia autonómica;
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; êste criado de quarto do moderador; e êste, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do país, e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre,—como da roda duma lotaria;
A Justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara a ponto de fazer dela um saca-rôlhas; ".../...
Exemplos tirados do livro, em "ANOTAÇÕES"
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúsio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, bêsta de nora, agùentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalépsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, emfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional,—reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta;"
"Uma burguesia, cívica e políticamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavra, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provêm que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro[2];"
U"m exército que importa em 6.000 contos, não valendo 60 réis, como elemento de defesa e garantia autonómica;"
"Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; êste criado de quarto do moderador; e êste, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do país, e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre,—como da roda duma lotaria;"
"A Justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara a ponto de fazer dela um saca-rôlhas;"
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