O mais incrível, é que um acidente desta natureza é desvalorizado, e ninguém se preocupa com a contaminação do pescado capturado nos mares dos Açores.
O pescado que é vendido em Portugal continental é controlado quando a radiação de Césio 137, e plutónio ?????
Mentirosos !!!!
Somos envenenados alegremente, e impunemente por quem nos governa .............. palhaços !!!!
Ramiro Lopes Andrade
Fonte: http://servicos-sraa.azores.gov.pt/grastore/DRAM/DQEM/DQEM_Final_Acores.pdf
Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo
DIRECTIVA QUADRO ESTRATÉGICA MARINHA - GOVERNO DOS AÇORES
Paginas: 251 / 252
Substâncias radioactivas:
Relativamente à contaminação por elementos radioativos, OSPAR (2010) refere não haver dados sobre a este tipo de contaminação para a região V, e como não dispõe de energia nuclear nem de explorações petrolíferas, a contaminação nesta região só poderá resultar da deposição de resíduos e do transporte por via atmosférica.
De facto, há uma zona de deposição de resíduos radioativos em águas internacionais a nordeste da ZEE dos Açores, ou seja na área V da OSPAR, cuja monitorização, embora irregular, revelou uma contaminação muito ligeira por plutónio (OSPAR, 2000).
Mais próximo da ZEE dos Açores, há ainda a referir o acidente trágico com o submarino nuclear americano ”US Scorpion” que se afundou em 1968 a 3100 m de profundidade, a 740 km a SW dos Açores, e que transportava dois torpedos com ogivas nucleares, para além do gerador nuclear.
A monitorização periódica (1979, 1986, 1998) feita a este naufrágio, a nível do sedimento, água e biota, não revela sinais de contaminação ambiental, apesar de se terem detetado níveis baixos de 60Co no sedimento, mas não na água e biota, mas sempre em níveis inferiores à radioatividade natural.
Estes resultados indicam que tanto o reator nuclear como as ogivas dos torpedos continuam sem fugas de material radioativo (NNPP, 2011).
Em 1997 (24 de novembro), dentro da ZEE dos Açores, houve um acidente com o navio portacontentores “MSC Carla”, que na viagem de França para os E.U.A,, foi atingido devido um violento temporal, tendo-se partido ao meio, 128 km a norte da ilha de S. Miguel.
A parte posterior do navio conseguiu ser rebocada para um porto das Canárias, mas a parte anterior do navio afundou-se, a 3000 m de profundidade, juntamente com a carga de 74 contentores.
Em 14 destes contentores existiam produtos considerados como poluentes e um deles tinha 3 equipamentos de irradiação medicinal, num total de 11 ton de Césio 137, correspondentes a uma radioatividade total de 326 TBq (cerca de 1/15 da radioatividade libertada para a atmosfera em Chernobyl).
Como o material radioativo está em contentores resistentes até 200 m de pressão, pensa-se que devem ter implodido.
Contudo, tanto a entidade de segurança nuclear francesa (IPSN) como a americana, alegam que os riscos de contaminação ambiental são negligenciáveis, dada a grande profundidade do local, aliada à diluição horizontal e baixa densidade faunística (IAEA, 2001; Dixon, 2006).
Num estudo recente, Carvalho et al. (2011) mediram os níveis de vários radionucleídeos naturais (potássio - 40K, rádio - 226Ra, polónio - 210Po e chumbo - 210Pb) e artificiais (césio – 137Cs, e plutónio - 238Pu e 239+240Pu), invertebrados, peixes e cachalotes dos Açores, Madeira e Atlântico Norte (incluindo a planície abissal Porcupine).
Estes autores não encontraram variações geográficas significativas, salientando que as doses de radiação absorvidos por estes organismos a partir de fontes naturais excede as doses causadas por ações antropogénicas.
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