Fonte: http://ultimas-curiosidades.blogspot.pt/2011/02/ogivas-nucleares-repousam-ao-largo-das.html
NAVIO MSC CARLA COM CARGA PERIGOSA DE 11 TONELADAS DE CÉSIO 137, AFUNDADO AO LARGO DOS AÇORES ( 110 MILHAS NÁUTICAS ) DESDE 1997
O navio se partiu em dois, sendo que uma parte se afundou, e a outra foi rebocada para Barcelona, onde foi descarregada.
Será que ficamos nos Açores com com esta maldita carga de 11 toneladas de material radioativo, CÉSIO 137 ???
A 110 milhas da costa norte da ilha de S. Miguel está “enterrado” mais uma embarcação que, à data do naufrágio, continha material radioactivo.
A 25 de Novembro de 1997, o cargueiro com registo no Panamá chamado MSC Carla fez a sua última viagem perto das águas açorianas.
A bordo seguiam 11 toneladas de césio 137 acondicionado em barris de aço de 330 TetraBq.
O césio 137 é um isótopo radioactivo, proveniente da fissão de urânio ou plutónio.
Embora este componente químico não emita vapores, nem gases, é facilmente detectável pelos meios de radiação fruto da sua alta perigosidade.
Presentemente, os destroços desta embarcação com bandeira panamiana continuam a 3.000 metros de profundidade, a 110 milhas da maior ilha açoriana.
Apesar da legislação internacional, já ratificada por Portugal, relativamente ao transporte de materiais radioactivos ser clara, a mesma nem sempre é cumprida.
A lei determina que o material radioactivo seja transportado em cápsulas hermeticamente fechadas, passíveis de aguentar o desgaste, de modo a que a saúde humana e o meio ambiente estejam a salvo de um acidente.
O radioisótopo Cs-137, apresenta uma meia vida de aproximadamente 30 anos.
Será que ficamos nos Açores com com esta maldita carga de 11 toneladas de material radioativo, CÉSIO 137 ???
A
A 25 de Novembro de 1997, o cargueiro com registo no Panamá chamado MSC Carla fez a sua última viagem perto das águas açorianas.
A bordo seguiam 11 toneladas de césio 137 acondicionado em barris de aço de 330 TetraBq.
O césio 137 é um isótopo radioactivo, proveniente da fissão de urânio ou plutónio.
Embora este componente químico não emita vapores, nem gases, é facilmente detectável pelos meios de radiação fruto da sua alta perigosidade.
Presentemente, os destroços desta embarcação com bandeira panamiana continuam a 3.000 metros de profundidade, a 110 milhas da maior ilha açoriana.
Apesar da legislação internacional, já ratificada por Portugal, relativamente ao transporte de materiais radioactivos ser clara, a mesma nem sempre é cumprida.
A lei determina que o material radioactivo seja transportado em cápsulas hermeticamente fechadas, passíveis de aguentar o desgaste, de modo a que a saúde humana e o meio ambiente estejam a salvo de um acidente.
Ogivas nucleares
"repousam" ao largo das ilhas açorianas desde 1968.
Um submarino nuclear americano está afundado a 640 quilómetros
dos Açores.
Há 36 anos que os seus destroços repousam no fundo do mar sem que
se saiba que perigos podem advir deste facto.
Um submarino nuclear americano está afundado a 640 quilómetros
dos Açores.
Há 36 anos que os seus destroços repousam no fundo do mar sem que
se saiba que perigos podem advir deste facto.
O caso continua envolto em
mistério e secretismo.
Há já algumas dezenas de anos que os habitantes do
arquipélago podem estar expostos aos perigos da radioactividade sem que disso
tenham real consciência.
O afundamento do USS Scorpion, submarino nuclear
norte-americano, ao largo da Zona Económica Exclusiva açoriana, é,
inclusivamente, desconhecido por várias personalidades políticas e científicas
regionais.
Cerca de 400 milhas a
sudoeste dos Açores encontra-se depositado no fundo do mar o que resta do
submarino norte-americano USS Scorpion.
Mas, mais importante do que isso é o
facto de nunca terem sido retiradas dos destroços as duas ogivas nucleares nem
os reactores nucleares que o submarino transportava à data do seu afundamento
(22 de Maio de 1968).
Apesar do material estar localizado em águas
internacionais, as autoridades norte-americanas têm impedido, até hoje, que
outros estudiosos tenham acesso ao local e possam efectuar investigações.
Numa
das últimas grandes avaliações levadas a cabo por cientistas dos Estados
Unidos, há quase vinte anos, em 1986,
a conclusão não poderia ter sido mais lacónica e
intranquila: não está provado que haja perigo de libertação de material
radioactivo.
No entanto, também ninguém pode assegurar a 100% que tal não venha
a acontecer ou já tenha acontecido.
Esta é uma resposta insuficiente face aos
reais perigos - depositados a 3.048
metros de profundidade - que estão aqui em
causa.
Apesar deste dossiê ser desconhecido por
grande parte da opinião pública, também há cientistas da Universidade dos
Açores que têm conhecimento do caso.
Alguns estabeleceram contacto com a armada
americana, a fim de obter mais dados, já que os destroços estão localizados
numa região vulcânica.
A informação recebida foi parca e adiantava que
regularmente são feitas monitorizações no local do incidente para detectar se o
material nuclear está ou não a ser corroído.
Para além disso, a armada
norte-americana já afirmou que os reactores utilizados em todos os submarinos e
navios com origem em terras do tio Sam são concebidos para minimizar o impacto
no meio ambiente em caso de acidente.
O que não deixa completamente tranquilo
quem tem conhecimento do caso.
Aliás, o EXPRESSO DAS NOVE apurou que há quem,
na comunidade científica, admita a hipótese dos elevados índices de
mercúrio detectados, há alguns anos, em determinadas espécies
piscícolas, estarem directamente relacionados com o Scorpion.
Uma hipótese meramente académica, mas
que, no entender de especialistas, não deve deixar de ser levada em
conta. A nossa reportagem tentou obter reacções de vários
cientistas nacionais conhecedores do problema, bem como de diversos organismos
oficiais, mas nenhuma das pessoas ou entidades contactadas aceitou prestar
declarações sobre tão controverso, polémico e secreto dossiê.
Curiosamente,
apesar de serem vários os que afirmam desconhecer a existência do USS Scorpion,
a nossa reportagem apurou também que o mesmo já foi alvo de um trabalho
académico realizado na Universidade dos Açores, no âmbito da disciplina de
Poluição do departamento de Biologia.
No entanto, todos os esforços encetados
no sentido de contactar os autores do referido trabalho não foram bem
sucedidos.
criminosamente.
O afundamento do submarino norte-americano, bem como o facto do material
nuclear que este transportava a bordo nunca ter sido retirado do fundo do mar
são dados que o Executivo Regional conhece.
Contactada pelo EXPRESSO DAS NOVE, fonte da Secretaria Regional do Ambiente adiantou que em
O dossiê Scorpion está sob a responsabilidade do Governo da República.
No entanto, o caso não parece merecer grande atenção do Executivo central.
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9sio
O Césio-137 possui maior bio-acumulação em animais do que em vegetais, o que explica maior perigo de contaminação por ingestão de laticínios e carne bovina.
No ambiente aquático o Césio-137, também como outros isótopos de césio, é fortemente absorvido por partículas suspensas, especialmente se o material for argiloso, o que faz com que, quanto maior for a quantidade de material suspenso na água, menor será a quantidade de césio na fase solúvel.
A contaminação por Cs-137 pode ser prevenida através da construção de sarcófagos de isolamento do material radioativo ou remediada através da lavagem das roupas dos contaminados com água e sabão e ingestão de quelante Azul de Prússia para eliminação dos efeitos da radiação.
O radioisótopo Cs-137 apresenta uma meia-vida de aproximadamente 30 anos
Em agosto de 1985, uma equipa norte-americana liderada Robert Ballart, ex-oficial da Marinha dos EUA, como oceanógrafo e geógrafo, começou sigilosamente as buscas.
O rastro dos destroços foi descoberto com ajuda do veículo submarino "Agros".
O rastro dos destroços foi descoberto com ajuda do veículo submarino "Agros".
Encontrava-se a 400 milhas (740,8 Km) a sudoeste dos Açores a 3 700 m de profundidade.
Concluiu-se que não houve explosões de torpedos no seu exterior e nem na câmara de torpedos.
Na realidade, o submarino se afundou até a zona de implosão - a 600 m de profundidade.
Deu-se duas explosões na estrutura, a primeira, na sala de comando, e a segunda, na proa.
O reator nuclear S5W foi encontrado intato.
Os torpedos com ogivas nucleares não foram achados.
Na realidade, o submarino se afundou até a zona de implosão - a 600 m de profundidade.
Deu-se duas explosões na estrutura, a primeira, na sala de comando, e a segunda, na proa.
O reator nuclear S5W foi encontrado intato.
Os torpedos com ogivas nucleares não foram achados.
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