quarta-feira, 4 de setembro de 2024

n 1998, in the Saldana Hydrothermal Source, in the Azores, they found a deposit of thousands of tons of GOLD at a depth of 2200 meters, and are preparing to sell the exploration rights to foreigners.

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In 1998, in the Saldana Hydrothermal Source, in the Azores, they found a deposit of thousands of tons of GOLD at a depth of 2200 meters, and are preparing to sell the exploration rights to foreigners.
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In 1998 I was working on Flores Island, when on TV RTP Açores it was reported that a French exploration ship had made this incredible discovery, the Saldanha hydrothermal spring expels gold oxide....... but after this news I never I heard nothing more, and it's been 26 years.

Thousands of tons of gold deposited on the seabed around the Saldanha hydrothermal spring, 2200 meters deep....... silence from successive governments in 26 years.

Now I share this story with all Portuguese people, and I give the links, and I reproduce everything here.

The scum that governs Portugal (PS - PSD - CDS - BLOCO DE ESTRECO - PCP) will still clap, they will deliver thousands of tons of gold to private foreigners.

This gold could be invested in a sovereign wealth fund, as Norway does with the oil revenues they produce, for the benefit of its people.

Wake up Portuguese people, and look for the truth, it is available to everyone.

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http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/e12.html

The Saldanha Mission

USING the French submersible «Nautile», Portuguese and French scientists explored the sea depths off the Azores in the summer of 1998. It was the first operation organized by Portuguese researchers into the hydrothermal zones of these oceanic abysses. The organizers named it Missão Saldanha, in honor of the well-known Portuguese professor of marine biology who passed away in 1997.

The «Nautile», which is one of the few submarines capable of diving to such depths, has allowed researchers to submerge in several locations located between 800 and 3000 meters below sea level. The objective is to study the geology of the seabed, namely underwater volcanic chimneys, as well as the fauna that develops in these strange environments.

The discovery of the first underwater hydrothermal vents was made in the Pacific Ocean, in 1977, aboard the North American submersible «Alvin». It was only in 1993, after several fruitless explorations, that similar phenomena were found at the bottom of the Atlantic. The discovery is due to Luiz Saldanha and other North American and French experts who, diving in the «Alvin», discovered a hydrothermal field near the Azores. The field then discovered, which they called Lucky Strike, is one of the most active known.

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Saldanha

Monte Saldanha
Coordinates: 36° 34' N 33° 26' W

Monte Saldanha is a seamount off the Azores, Portugal, connected to the "Saldanha hydrothermal field" on the Mid-Atlantic Ridge (or MAR).

With a base that is located at a depth of approximately 3,000 meters and the top at 2,200 meters,[1] this 1,200 m high oceanic landform is part of the hydrothermal vents and seamounts of the Azores, being located 36 ° 34' N 33º 26' W.[2]

The discovery of Monte Saldanha took place in the summer of 1998, in the first operation organized by Portuguese researchers into those hydrothermal zones, in the company of French scientists and using the French submersible "Nautile" and the oceanographic vessel "Nadir", headed by scientist Fernando Barriga,[ 3] Professor at the University of Lisbon.[1][4]

The name "Monte Saldanha" was given in honor of Luiz Saldanha, Professor, former director of the Guia Maritime Laboratory at the University of Lisbon and scholar of deep marine environments, who died the previous year.[4]

See also
Hydrothermal vents and seamounts in the Azores
Submersible "Nautile"
Luiz Saldanha

domingo, 1 de setembro de 2024

Encontraram em 1998, na Fonte Hidrotermal de Saldana, nos Açores um depósito de milhares de toneladas de OURO há 2200 metros de profundidade, e se preparam prara vender os direitos de exploração a estrangeiros.

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Em 1998 eu estava a trabalhar na Ilha das Flores, quando na TV RTP Açores foi noticiado que um navio de exploração francês tinha feito esta descoberta incrível, a fonte hidrotermal Saldanha expele óxido de ouro ....... mas depois desta noticia nunca mais ouvi nada, e já se passaram 26 anos.

Milhares de toneladas de ouro depositadas no fundo do mar a volta da fonte hidrotermal Saldanha, há 2200 metros de profundidades ....... silencio dos sucessivos governos em 26 anos.

Monte Saldanha - a 364 km da Ilha das Flores --- 2200 metros de profundidade.

Agora partilho esta estória com todos os portugueses, e dou os link´, e, reproduzo tudo aqui.

A escória que governa Portugal ( PS - PSD - CDS - BLOCO DE ESTERCO - PCP ) ainda vão bater palmas, vão entregar milhares de toneladas de ouro para os privados estrangeiros.

Este ouro poderia ser investido em um fundo soberano, como a Noruega faz com os proveitos de petroleo que produzem, em benefício de seu povo.

Acordem portugueses, e procurem a verdade, ela está ao alcance de todos.


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http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/e12.html

A Missão Saldanha






Exemplo de uma 'chaminé' oceânica, que os cientistas consideram autênticos oásis de vida, dando origem a estranhos ecossistemas






UTILIZANDO o submersível francês «Nautile», cientistas portugueses e franceses exploraram no Verão de 1998 as profundidades marítimas ao largo dos Açores. Foi a primeira operação organizada por investigadores portugueses às zonas hidrotermais desses abismos oceânicos. Os organizadores deram-lhe o nome de Missão Saldanha, em homenagem ao conhecido professor português de biologia marinha que faleceu em 1997.

O «Nautile», que é um dos poucos submarinos capazes de mergulhar a tais profundidades, tem permitido aos investigadores submergir a vários locais situados entre os 800 e os 3000 metros abaixo do nível das águas do mar. O objectivo é estudar a geologia dos fundos marinhos, nomeadamente as chaminés vulcânicas submarinas, assim como a fauna que se desenvolve nesses ambientes estranhos.

A descoberta das primeiras fontes hidrotermais submarinas foi feita no oceano Pacífico, em 1977, a bordo do submersível norte-americano «Alvin». Só em 1993, depois de várias explorações infrutíferas, é que se encontraram fenómenos semelhantes no fundo do Atlântico. A descoberta deve-se a Luiz Saldanha e a outros especialistas norte-americanos e franceses que, mergulhando no «Alvin», descobriram um campo hidrotermal perto dos Açores. O campo então descoberto, a que chamaram Lucky Strike, é um dos mais activos que se conhecem.

Mergulhando mais a sudoeste, numa zona da crista médio-atlântica denominada Famous - já objecto de infrutíferos estudos anteriores -, descobriu-se depois um novo campo hidrotermal.

As fontes prolongam-se por uma área de uns 50 metros quadrados, no topo do recém-baptizado monte Saldanha. Não foi aí detectada fauna, mas observaram-se vários filamentos que se suspeita serem constituídos por bactérias.

Ao estudar mais em pormenor a formação geológica, os investigadores encontram indícios de se tratar de um campo hidrotermal na sua forma mais primitiva. O estudo continuado desta área é importante para levantar novas pistas, tanto sobre o processo de formação geológica como sobre o processo biológico em acção junto a essas fontes submarinas.

O fundo oceânico possui numerosas fissuras, através das quais as águas entram em contacto com rochas quentes, formadas recentemente a partir de magmas. As rochas de temperatura mais elevada localizam-se essencialmente ao longo dos «riftes» oceânicos, as cadeias montanhosas submarinas onde se geram continuamente as rochas do fundo do mar. A água desce através das fissuras e atinge temperaturas muito elevadas. Aquecida, sobe e arrasta consigo vários metais das rochas circundantes. Quando emerge no fundo do oceano, o fluido é rico em metais e deposita em torno da abertura um resíduo sólido, que forma uma autêntica chaminé. Essa chaminé fumega sem parar, a temperaturas que alcançam os 360 graus Celsius, e mantém-se activa durante dezenas de anos, por vezes talvez até uma centena, criando condições para o desenvolvimento de um estranho ecossistema. A biomassa aí encontrada é dez a 100 mil vezes superior à dos outros povoamentos existentes à mesma profundidade. É um autêntico oásis de vida. E de uma vida muito diferente da que se julgava possível.

Os organismos aí existentes baseiam-se numa cadeia alimentar que até há pouco não se imaginava. Ninguém pensava que uma flora que não depende da energia solar pudesse existir, nem que muitos dos estranhos animais aí encontrados habitassem o nosso planeta. A descoberta veio revolucionar o nosso conhecimento sobre a vida e mostrar que esta pode existir em ambientes muito diferentes dos encontrados à superfície da Terra ou nas camadas menos profundas dos oceanos.

Nessas zonas hidrotermais profundas descobriram-se quase 400 espécies até então desconhecidas. Na base da cadeia alimentar aparecem bactérias que obtêm a sua energia básica a partir da oxidação de sulfuretos, presentes nos fluidos que emergem das chaminés submarinas. Alimentando-se dessas bactérias, aparecem vermes e moluscos bivalves gigantescos, com 26 centímetros de comprimento. Estranhas espécies de caranguejos e de camarões e outros animais mais complexos surgem no fim da cadeia alimentar. Um facto curioso é que a maioria das espécies aí existentes apenas sobrevive nesses ambientes, o que levanta muitas questões ainda sem resposta. Como terá aparecido a vida nesses locais, à primeira vista tão inóspitos?

A descoberta destas estranhas espécies veio mostrar que a vida pode existir longe da energia solar e em ambientes muito diferentes daqueles que pensávamos ser condição necessária para a evolução biológica. Especula-se hoje, por exemplo, que possa ter sido nesses ambientes que a vida primitiva se originou no nosso planeta. Sendo assim, é bem possível que existam condições semelhantes noutros planetas, e é natural que em Marte ou em Europa, um dos satélites de Júpiter, possam existir formas de vida no subsolo ou em oceanos subterrâneos.

Nuno Crato

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Saldanha

Monte Saldanha

Monte Saldanha é um monte submarino ao largo dos AçoresPortugal, ligado ao "Campo hidrotermal Saldanha" sobre a Dorsal Média do Atlântico (ou MAR).

Com uma base que se situa a cerca de 3 000 metros de profundidade e o topo a 2 200 metros,[1] este acidente geográfico oceânico de 1 200 m de altura faz parte das fontes hidrotermais e montes submarinos dos Açores, estando localizado a 36° 34' N 33º 26' O.[2]

A descoberta do Monte Saldanha aconteceu no Verão de 1998, na primeira operação organizada por investigadores portugueses àquelas zonas hidrotermais, na companhia de cientistas franceses e recorrendo ao submersível francês "Nautile" e o navio oceanográfico "Nadir", chefiada pelo cientista Fernando Barriga,[3] Professor Doutor da Universidade de Lisboa.[1][4]

O nome de "Monte Saldanha" foi atribuído em homenagem a Luiz SaldanhaProfessor Doutor ex-director do Laboratório Marítimo da Guia da Universidade de Lisboa e estudioso dos ambientes marinhos profundos, falecido no ano anterior.[4]

Ver também

sábado, 27 de janeiro de 2024

O Cirurgião Geral da Flórida pede que as vacinas COVID-19 sejam PARADAS devido a contaminantes causadores de câncer

 25/01/2024 / Por 


O pedido geral da Flórida, Dr. Joseph Ladapo, pediu a suspensão do uso das vacinas contra o coronavírus Wuhan (COVID-19)  após a descoberta de contaminantes de DNA potencialmente cancerígenos. O escritório de Ladapo revelou os perigos que acompanham as injeções de COVID-19 em 3 de janeiro.

Em 12 de janeiro, Ladapo apareceu no programa da Epoch TV “American Thought Leaders” para expor seu chamado . O uso-geral disse ao apresentador do programa, Jan Jekielek, que embora muitas preocupações de segurança sobre as injeções de COVID-19 tenham sido elevadas, a descoberta recente está “além dos limites”.

Segundo Ladapo, o DNA pode ser usado para produzir diversos medicamentos, como insulina e outros produtos biológicos. Ele acrescentou que as células humanas são resistentes à entrada de DNA estranho – o que é necessário porque protege o DNA dentro das células.

No entanto, as nanopartículas lipídicas (LNPs) utilizadas nas injeções de COVID-19, que entregam mRNA diretamente nas células, poderiam facilitar a entrada de contaminantes de DNA. Ladapo e outros cientistas expressaram preocupação com a possibilidade de o DNA da vacina se integrar ao genoma humano.

Em particular, o movimento-geral concentrou-se no vírus símio 40 (SV40), um promotor conhecido em vacinas. Este vírus de DNA presente nas vacinas de mRNA da Pfizer e da Moderna pode causar câncer em animais. Na última análise, ele expressou preocupação com o fato de ninguém estar a falar sobre a proteína SV40 e alertou que esta recusa deliberada em esta consideração contaminante foi intencional. (Relacionado: Estudo: 70% das mortes relacionadas à vacina Pfizer COVID-19 no Japão foram relatadas 10 dias após a vacinação .)

Ladapo escreve carta à FDA e CDC sobre preocupações com SV40

Em dezembro passado, Ladapo enviou uma carta ao Comissário da Food and Drug Administration (FDA), Dr. Robert Califf, e à Diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, Dra. A sua carta de 6 de Dezembro perguntou aos dois responsáveis ​​​​se houve entrevistas de risco de integração do ADN da vacina no ADN humano, dada a revelação do SV40. Além disso, ele também questionou se os níveis atuais de resíduos de DNA nas injeções de COVID-19 são aceitáveis ​​segundo os padrões da FDA.

Autoridades proeminentes da FDA discordaram, incluindo o Dr. Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica (CBER) da FDA. Marks respondeu à carta de Ladapo em 14 de dezembro, dizendo que não havia genes para proteínas SV40 e que as vacinas COVID-19 não continham quaisquer proteínas SV40. A integração do ADN “é bastante implausível”, disse o cientista da FDA, acrescentando que os estudos em animais não mostram “nenhuma evidência de genotoxicidade”.

Ladapo levou a resposta de Marks insatisfatória, expressando a opinião de que o diretor do CBER está se esquivando intencionalmente da pergunta com suas “respostas mais longas”. O cientista da FDA não investigou se algum teste avaliaria se a integração do DNA está de fato ocorrendo. De acordo com o médico principal do Sunshine State, seria descuidado não testar a integração do ADN, um risco potencial quando o ADN entra na célula.

“A posição deles é: 'Oh, não, está tudo bem. Está tudo bem; seguro e eficaz'”, disse Ladapo. Ele também criticou a resposta da FDA como deficiente e “completamente inaceitável”. Esta razão, disse ele a Jekielek, foi a razão pela qual tomou essa decisão – algo que ele insiste ser a coisa certa a fazer.

Visite  BadMedicine.news  para saber mais sobre outros efeitos colaterais negativos associados a vacinas e outros medicamentos.

Assista ao vídeo abaixo enquanto a Dra. Jane Ruby fala sobre SV40 em vacinas e taxas excessivas de câncer militar.

FONTE:

https://pandemic-news.translate.goog/2024-01-25-ladapo-calls-halt-covid-vaccines-over-contaminants.html?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-PT&_x_tr_pto=nui


Mais histórias relacionadas:

"DIRTY SHOTS: Contaminação de DNA e agente causador de câncer SV40 encontrado em vacinas de mRNA " .

As vacinas COVID-19 causaram DECLÍNIO na expectativa de vida nos EUA .

“O administrador de dados da vacina COVID-19 revela mortes relacionadas a lotes de ruínas de injeções da Pfizer ” .

As fontes incluem:

TheEpochTimes.com 1

TheEpochTimes.com 2

FloridaHealth.gov 

Brighton. com


sábado, 4 de fevereiro de 2023

ADMISSÃO: O executivo da Pfizer diz que a empresa está propositalmente comunicada o covid por meio da “evolução direcionada” para manter o fluxo de lucro; “cobiça vai ser uma vaca leiteira para nós”

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29/01/2023 / Por 

A fim de continuar vendendo um fluxo interminável de novas “vacinas” de alto lucro ao público, a gigante farmacêutica Pfizer está se envolvendo em projetos de “evolução dirigida” projetados para “mutar” o vírus de propósito .

O Projeto Veritas aprendeu tudo isso em outra entrevista bombástica secreta, desta vez com Jordon Trishton Walker, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Operações Estratégicas e Planejador Científico do mRNA da Pfizer. 

Walker revelou que a Pfizer está intencionalmente tentando registrar novas “variantes” e “subvariantes” da covid para criar e vender novas injeções.

“Uma das coisas que estamos explorando é, tipo, por que simplesmente não mudamos [covid] nós mesmos para que possamos criar - desenvolver preventivamente novas vacinas, certo? 

Então, temos que fazer isso. Se formos fazer isso, porém, há o risco de, como você pode imaginar – ninguém quer ter uma empresa farmacêutica mutando vírus”.

Walker pediu ao entrevistador: “não conte a ninguém, prometa que não contará a ninguém”. 

Ele então revelou como a Pfizer está tentando transformar o covid usando primatas. (Relacionado: em 2021, o Projeto Veritas revelou a censura global do Facebook à “hesitação da vacina”.)

“A maneira como [o experimento] funcionaria seria colocandomos o vírus em macacos e, sucessivamente, fazer com que eles continuassem infectando uns aos outros, e coletamos Exemplos em série deles”.

“Você tem que ser muito controlado para garantir que esse vírus [covid] que você muta não chore algo que vá para todos os lugares”, acrescentou. “Que, eu suspeito, é a maneira como o vírus começou em Wuhan, para ser honesto. Não faz sentido que esse vírus tenha surgido do nada. 

É besteira.

Certifique-se de assistir à entrevista completa em vídeo disfarçado abaixo:

A Pfizer está mutando o covid de propósito, mas “não é isso que dizemos ao público”, admite Walker

Logo de cara na entrevista, quando perguntado se a Pfizer “está pensando em fazer uma mutação cobiçosa”, Walker admitiu que, embora isso “não seja o que dizemos ao público”, é exatamente o que a Pfizer está fazendo para manter o dinheiro da vacina fluindo.

O entrevistador então respondeu dizendo que o que Walker descreveu soa muito como pesquisa de ganho de função, o que é ilegal . 

Walker respondeu imediatamente com “não, não, não, não” e passou a descrever o processo como “evolução dirigida”.

“Você faz coisas como navegar são direcionados selecionados para tentar ver se pode torná-lo mais”, revelou Walker poderoso. 

“Portanto, há pesquisas em andamento sobre isso. Não sei como isso vai funcionar.”

“Há uma porta giratória para todos os funcionários do governo”, afirmou Walker. 

“É muito bom para a indústria, para ser honesto.”

Em outras palavras, muitas das pessoas que trabalham em órgãos reguladores como a Food and Drug Administration (FDA) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) trabalharam anteriormente ou logo trabalharão em uma empresa farmacêutica como a Pfizer para lubrificar os patins para todas as novas drogas que estão chegando.

“É ruim para todos os outros na América… foi como Walker explicou.

Pfizer usando “mutações direcionadas selecionadas” para criar novas cepas covid que são mais “potentes”

O repórter disfarçado do Projeto Veritas realmente pressionou Walker sobre os protocolos de “evolução dirigida”, que soam muito como pesquisa de ganho de função. 

Walker inicialmente recusou que fosse igual, mas posteriormente na conversa admitiu que a Pfizer está, de fato, empregando um tipo de pesquisa de ganho de função que é suprir diferente de empregada em Wuhan para criar a cepa covid original.

“Bem, você não deveria fazer pesquisa de ganho de função com o vírus”, respondeu Walker às perguntas do repórter sobre a diferenciação. 

“Eles recomendam que não. Mas você faz coisas poderosas como navegar são direcionados selecionados para tentar ver se podem torná-lo mais.”

“Eles ainda estão conduzindo os experimentos nele, mas parece que, pelo que ouviram, eles estão otimizando. Mas eles estão indo devagar, porque todos estão muito cautelosos. 

Eles obviamente não querem acelerar muito. Mas acho que eles também estão tentando fazer isso como uma coisa exploratória, porque você obviamente não quer anunciar que está tentando descobrir uma mutação futura”.

O uso pela Pfizer do termo “evolução direcionada” em vez de ganho de função aparentemente é a empresa desse tipo de pesquisa, que de outra forma seria ilegal – e provavelmente ainda é.

Walker explicou que, ao adulterar a covid dessa maneira, a Pfizer pode prever, por assim dizer, quais novas variantes e subvariantes surgirão a seguir e ter um fluxo contínuo de novas vacinas prontas para distribuição rápida.

“Então, parte do que eles querem fazer é, até certo ponto, tentar descobrir se, tipo, você sabe como existem todas essas novas cepas e variantes que simplesmente aparecem?” Walker explicou. “Por que não tentamos capturá-los antes que experimentem na natureza e possamos desenvolver uma vacina profilaticamente para novas variantes?”

“Então é por isso que eles estão pensando se você controlar em um laboratório, então você diz 'Oh, este é um novo epítopo.' E então, se mais tarde para divulgação ao público, já temos uma vacina trabalhando nisso.

A Pfizer nem sempre acertada, admitiu Walker, mas “de qualquer forma, será uma vaca leiteira”.

“Covid provavelmente será uma vaca leiteira para nós por um tempo daqui para frente, o que obviamente eu gosto”, disse Walker com um sorriso.

Todos os cargos do governo são “uma porta giratória”, diz Walker

Mas espere: isso não é tudo ilegal? Seria se todo o governo não fosse uma porta giratória com a indústria. De acordo com Walker, todas as cargas no governo são uma porta giratória com a indústria.

“Assim, na indústria farmacêutica, todos os funcionários do governo que revisam nossos medicamentos, em sua maioria, trabalham para empresas farmacêuticas”, explicou ele. “Como nas forças armadas, todos os funcionários do exército e do governo de defesa acabam trabalhando para as empresas de defesa depois.”

As últimas notícias sobre a indústria farmacêutica podem ser encontradas em Corruption.news .

As fontes para este artigo incluem:

ProjectVeritas.com

NaturalNews.com

https://pandemic-news.translate.goog/2023-01-29-pfizer-purposely-mutating-covid-directed-evolution-profits.html?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-PT&_x_tr_pto=nui

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Por que o concreto dos Antigos Romanos é tão resistente?

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           Quem trabalha com construção civil deve conhecer bem as limitações do nosso moderno concreto. Em sua composição normalmente é usado pasta de água e cimento Portland - um fino pó feito principalmente de calcário e barro -, componentes que, quando misturados, são utilizados para segurar pequenas pedras. Porém, em apenas algumas décadas - geralmente em torno de 50 anos - o concreto moderno entra em fase de degradação, a qual é acelerada caso esteja exposto ao ambiente marinho, devido à ação da água altamente salina e constante impacto das ondas. Só que esse problema de durabilidade não é observado no poderoso concreto feito na Roma Antiga - apesar da menor versatilidade e limitações no tempo de preparação.

          As paredes construídas de concreto dos Antigos Romanos, em grandiosos projetos de portos, resistiram ao ambiente marinho, contínuo ataque de ondas, zonas sísmicas e variações climáticas por mais de 2 mil anos! Diversos trabalhos científicos já foram feitos nas últimas décadas tentando decifrar os segredos do cimento romano, e dois cruciais componentes têm sido apontados como cruciais para explicar a extrema resiliência desse material.


         "Uma massa rochosa única, impermeável às ondas e a cada dia mais forte."

                - Gaius Plinius Secundus (23-79 a.C., cientista e autor Romano), em uma nota descrevendo o concreto dos Antigos Romanos; essas palavras, por muito tempo, eram um mistério em seu significado
CONCRETO DA ROMA ANTIGA

            Em menos de uma década (23 até 15 a.C.), construtores locais e Romanos trabalhando para o Rei Herodes da Judeia construíram o maior porto artificial já feito no mar aberto até então. A escala e a complexidade desse projeto, junto com a rapidez da sua execução, são impressionantes mesmo se julgados pelos padrões modernos de construção. A obra está entre os mais magníficos projetos de engenharia da Era Augustiana.


          Chamado de Sebastos (o equivalente Grego para Augustus), o porto de Palestina Cesareia, também conhecido em Grego como Cesareia sobre o Mar, foi fundado em uma praia de areia instável sem nenhuma ideal característica física de suporte estrutural. O local foi escolhido primariamente por razões políticas, não porque a natureza favorecia a construção de um porto. Uma vez que a decisão governamental foi feita, ficou a cargo dos construtores do Rei Herodes executarem a ordem, mesmo enfrentando desafios de design e engenharia nunca antes encarados por engenheiros de portos no Mediterrâneo. Mas muitos dos obstáculos foram vencidos com a poderosa receita do concreto hidráulico Romano, e as estruturas de base da Palestina Cesareia continuam em grande parte ainda preservadas (na primeira imagem deste artigo, temos uma visão artística de como era o porto quando foi finalizado).

            Outro exemplo magnífico é o Panteão em Roma, feito com estruturas desse concreto não reforçado. Com a sua cúpula de 43,4 metros, construída por Agripa entre ~118 e 125 d.C., sua infraestrutura  permaneceu resistente ao tempo por quase 2 mil anos com somente alguns pequenos reparos (em grande parte também devido a certas características estruturais no projeto). E até hoje continua em uso, mesmo tendo sido danificado pelo fogo durante o reino de Trajano (53-117 d.C., nome original Marcus Ulpius Trajanus, primeiro imperador de Roma não italiano que expandiu seu império a leste e foi notório pelo seu extensivo programa de construção) e persistente roubo de telhas, adornos de mármore e vigas mestres de bronze nos séculos que se seguiram.
           O que os Antigos Romanos faziam era um concreto que assumia a consistência de verdadeiras rochas sintéticas, aliás, sendo até mais duro do que diversas rochas naturais após séculos de exposição às adversidades, especialmente quando em contato com as águas marinhas. Muito o que nós sabemos sobre os materiais e métodos de construção dos Antigos Romanos é oriundo de textos do engenheiro e arquiteto Romano Marcus Vitruvius Pollio (ou Vitruvius), este o qual escreveu Os Dez Livros sobre Arquitetura entre os anos de 30 e 20 a.C. Nesse trabalho único, Vitruvius reúne diversas informações de especificação, guias de construção e princípios de design.

           Enquanto Vitruvious estava escrevendo, o concreto ainda estava sendo usado de forma escassa, por ser uma inovação tecnológica relativamente recente. A estrutura de concreto mais antiga já datada vem de 121 a.C. e era de má qualidade, algo mudou dramaticamente nas décadas seguintes. Muitas das estruturas posteriores foram descritas em detalhe e esquematizadas por Andrea Palladio no Os Quatro Livros da Arquitetura, publicado em 1570 e traduzido para o inglês em 1738 por Isaac Ware.


COMPOSIÇÃO DO CONCRETO ROMANO

           Soluções pré-Romanas para a construção de portos geralmente incluíam cascalho ou pedras retangulares polidas quebra-ondas e quebra-mares rochosos. Apesar desses métodos continuarem a ser utilizados ao longo da Era Romana, outra técnica foi introduzida que revolucionou o design de portos e outras estruturas marítimas: o uso de concreto hidráulico. Este material, o qual poderia ser colocado e ajustado debaixo d´água, começou a usado na estrutura de portos em algum ponto do segundo século a.C. Arquitetos e engenheiros Romanos estavam finalmente livres para criar projetos no mar ou ao longo das praias que antes eram muito difíceis, ou mesmo impossíveis, de serem concretizados.

            O ingrediente ativo que reagia com a cal para formar a variante hidráulica era a pozolana - ou cinza vulcânica - e fez o que nós hoje chamamos de concreto pozolânico. Por acidente ou a partir de observações na formação de rochas vulcânicas, os construtores Romanos descobriram que quando areia de cinza vulcânica oriunda de pedreiras ao redor da Baía de Pozzuoli era misturada com cal, dava-se origem a uma argamassa bem dura que poderia ser depositada e curada debaixo da água. Contido dentro de espaços de preenchimento adequados e depositado em camadas com grandes pedaços agregados de pedra ou rochas vulcânicas (formadas por deposição de cinzas vulcânicas), esse concreto forma uma sólida massa que provou-se resistente à ferocidade do mar por milênios. O concreto Romano, à base do cimento pozolânico, também permitiu a construção dos magníficos e duráveis aquedutos que conduziam água fresca para Roma.

 
Em (A), a reação pozolânica responsável pela produção do cimento pozolânico. Em (B), cal apagada [Ca(OH)2] usada em excesso lentamente se transforma em carbonato de cálcio quando exposta ao ar (reação com o CO2). Seymour et al., 2023


          Ao contrário das argamassas de cal comuns feitas com cal hidratada e areia (silício) inerte que reage com dióxido de carbono no ar para ser reformado em calcário - a qual já vinha sendo usada na Ásia e no Egito Antigo há muito mais tempo -, argamassas pozolânicas são feitas com um componente aluminossilicato altamente reativo (pedras-pomes ou cinza vulcânica) que quando misturado com cal gera produtos que assumem a forma de géis, bastões, fibras e pratos que fortalecem e ligam todos os materiais juntos.

          Aliás, Vitruvius recomendava que quando visava-se construir estruturas de concreto no mar, a matéria-prima pozolânica deveria ser idealmente retirada das regiões ao redor da Baía de Pozzuoli, no norte de Nápoles. E os Antigos Romanos faziam questão de viajar milhares de quilômetros com carregamentos desses materiais exigidos para as construções e garantir o uso da nova tecnologia de engenharia. Na construção da Palestina Cesareia, por exemplo, análises químicas de 1991 revelaram que a pozolana tinha sido transportada por embarcações da Baía de Nápoles, distante 2000 km do local de construção.

       "Existe um tipo de pó que por causas naturais produz fantásticos resultados. É encontrado nas vizinhanças de Baiae e em cidades que circundam Monte Vesuvius. Essa substância, quando misturada com cal e cascalho, não apenas fortalece construções diversas, mas também garante que pilares construídos no mar se tornem extremamente duros e resistentes."

                                        - Vitruvius, se referindo à argamassa pozolânica

 
            Mas qual o segredo por trás desse concreto desenvolvido pelos Antigos Romanos, o qual resistia invejosamente às investidas do mar?

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> IMPORTANTE mencionar que existe ainda muito debate acadêmico sobre a correta ordem de operações para a produção da argamassa Romana, sendo sugerido inclusive que o cimento usado para o concreto de construções marítimas diferia daquele usado para construções terrestres.

 SEGREDOS REVELADOS

             Analisando a microestrutura do concreto Romano do Portus Cosanus, Orbetello, Itália, a partir de técnicas analíticas envolvendo o raio-X, pesquisadores publicaram em 2017 um estudo detalhando as características físico-químicas que permitiram o sucesso da argamassa superpoderosa, especialmente em áreas marítimas.

Cientista retirando amostras de concreto no na plataforma do Portus Cosanus, Orbetello, Itália Romano foi analisado no Advanced Light Source, um síncrotron de raio-X no Laboratório Nacional de Lawrence Berkeley, Califórnia, EUA

            De acordo com o estudo, as características únicas da argamassa pozolânica em ambiente marinho são devidas a um processo de ciclagem mineral autigênica, a qual envolve a reação de componentes da cinza vulcânica; produção de fluídos alcalinos em microambientes; precipitação de novos minerais, principalmente filipsita nessas microestruturas; e evolução de processos químicos nos poros estruturais gerando a cristalização de Al-tobermorita (alumínio-tobermorita) em estruturas subaéreas e submarinas.

           O mineral silicato filipsita encontrado pelos pesquisadores, comum em rochas vulcânicas, são a base para a formação de cristais de Al-tobermorita no concreto Romano, um raro mineral hidrotermal na crosta terrestre. Esse mineral especial, segundo o estudo, estava crescendo da filipsita quando a água marinha interagia com o concreto, tornando-o mais alcalino e permitindo a cristalização, a partir de trocas iônicas com os componentes da mistura marinha. À medida que a tobermorita vai crescendo, ano após ano, o mineral vai fortalecendo o concreto, porque a estrutura dos seus cristais permitem que o material seja curvado ao invés de ser partido quando sob estresse. Além disso, a precipitação de filipsita e Al-tobermorita em contato com água marinha refina os espaços porosos, otimiza as ligações entre as pedras misturadas e sequestra cátions alcalinos (principalmente sódio e potássio) - já o concreto de cimento Portland libera cátions alcalinos de pedras agregadas, geralmente produzindo géis expansivos de sílica-álcali que atualmente degradam as estruturas de concreto ao redor do mundo. Isso explica as observações de Pliny ("... mais fortes a cada dia.").


             A Al-tobermorita dificilmente ocorre na natureza, e sua cristalização somente tem sido observada em locais como o Vulcão Surtsey, na Islândia. Apesar de ser possível produzi-lo em laboratório, não existe ainda um processo de síntese à temperatura ambiente, como observado no concreto Romano (apesar de levar muitos anos nesse último caso). Encontrar compostos alternativos mas com a mesma propriedade ou descobrir métodos para sintetizar Al-tobermorita à temperatura ambiente, e de forma mais acelerada, pode potencialmente resolver problemas atuais de engenharia civil, especialmente construções em áreas marítimas.

           Marie Jackson (foto ao lado), líder do time responsável pelo  estudo de 2017 e uma geóloga na Universidade de Utah, em Salt Lake City, há um bom tempo vem trabalhando para recriar a receita do concreto Romano em laboratório. Ela é também uma consultora para uma companhia de cimento em Nevada que está usando cinza vulcânica do oeste dos EUA para formular o superconcreto.

           "Eu não estou dizendo que este seria o concreto para ser usado em todas as obras de infraestrutura", disse Jackson em entrevista à Science (Ref.7), lembrando que muitas estruturas em obras modernas precisam de concretos de endurecimento muito mais rápido do que o Romano. "Mas para materiais que visam o ambiente marinho, nós podemos formular misturas com cal e cinza vulcânica do jeito que os Antigos Romanos faziam."

          Em um estudo mais recente publicado na Science Advances (Ref.10), pesquisadores realizaram uma detalhada análise química da argamassa Romana oriunda da antiga cidade de Privernum, próximo de Roma, Itália (Fig.1). Com o uso das técnicas de espectroscopia de raio-X de energia dispersiva (SEM-EDS), difração de raio-X (XRD) e imagem por Raman confocal, os pesquisadores descobriram forte evidência de que os Romanos usavam uma mistura quente de argamassa adicionando cal viva ao invés de, ou em adição à, cal apagada. Esse processo proposto para a antiga argamassa Romana acaba criando fragmentos brancos ricos em cálcio no concreto, incluindo minerais baseados em carbonato de cálcio (CaCO3); esses depósitos exibem alta superfície de contato devido à microestrutura particulada associada e podem ser dissolvidos quando em contato com água, preenchendo rachaduras através de precipitação e recristalização e também fortalecendo a estrutura com outras reações (incluindo aquelas envolvendo a Al-tobermorita).

 
Fig. 1. Privernum (A), onde as amostras do novo estudo foram coletadas (B-C), foi ocupada já no início do século 2 a.C. até o século 13 d.C., e o local foi primeiro escavado no século 18 d.C. As amostras analisadas faziam parte do muro da cidade, cuja ocupação humana durou até a queda do Império Romano. Seymour et al., 2023

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(!) O óxido de cálcio (CaO), mais conhecido comercialmente como cal ou cal virgem, é obtido pela decomposição térmica (calcinação ou queima) de rochas calcárias moídas em diversos tipos de fornos, a uma temperatura média de 900°C. Quando água é adicionada à cal, temos uma reação exotérmica (liberação de energia térmica), com aumentos de 55-60°C na temperatura (e aumentos pontuais excedendo 200°C) e eventual transformação da cal em hidróxido de cálcio [Ca(OH)2], ou cal apagada. 
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          Para testar a hipótese, os pesquisadores recriaram uma versão moderna de concreto Romano com significativa adição de cal virgem na mistura da argamassa (Fig.2). Na "receita", eles usaram cimento Portland comum, cinza pulverizada, areia e água em uma proporção de 1:0.2:2:1, além de cal virgem em diferentes concentrações (7,5 a 15% da massa). A mistura final (quente, devido à reação exotérmica entre água e cal) foi colocada em moldes cilíndricos medindo 10 cm de diâmetro e 10 cm de altura, e curados sob a água por 28 dias antes do uso experimental. Subsequentemente, eles induziram rachaduras em amostras cilíndricas do concreto produzido com ~0,5 mm de espessura após junção. Em apenas duas semanas, os danos foram naturalmente e efetivamente curados, enquanto o mesmo experimento usando concreto moderno tradicional falhou em demonstrar regeneração (Fig.3).

  
Fig.2. Micrografia óptica mostrando fragmentos brancos ricos em cálcio (lime clasts) em uma amostra (A) de concreto Romano e em uma amostra (B) de concreto moderno Romano-inspirado; em amarelo, agregados calcários com uma estrutura distinta. Esses fragmentos brancos podem fornecer cálcio para preencher poros e rachaduras que se formam ao longo do tempo no concreto, regenerando a estrutura, ou mesmo fornecer cálcio para outras reações que ajudam a fortalecer a estrutura normal do concreto. Seymour et al., 2023

 
Fig.3. Após a formação em laboratório do concreto Romano-inspirado, amostras foram mecanicamente fraturadas (A) e depois juntadas (B). Rachaduras também foram feitas em concreto moderno tradicional como controle. Enquanto que o contínuo fluxo de água passando pelas rachaduras foi sendo progressivamente reduzido ao longo dos dias, eventualmente cessando, no concreto Romano-inspirado, no concreto tradicional o fluxo continuou atravessando a estrutura mesmo após 1 mês (C). Análise óptica e química subsequente mostrou que no concreto Romano-inspirado a rachadura foi preenchida (D,E) com uma fase de mineral precipitado, especificamente calcita. Isso corrobora observações de rachaduras preenchidas com calcita em antigas estruturas construídas com concreto Romano. Seymour et al., 2023


          Por muito tempo especulou-se que os fragmentos brancos presentes em antigas estruturas de concreto Romano - as quais podem ser observadas facilmente a olho nu - eram apenas fruto de excesso de impurezas na matéria-prima ou baixa qualidade na mistura dos ingredientes. Porém, isso entra contradição com os grandes esforços que os antigos Romanos colocavam para a produção de concreto. Os resultados do estudo fortemente sugerem que a presença desses fragmentos brancos impregnando toda a estrutura do concreto - ricos em cálcio - era proposital e desejável. Além disso, o estudo traz uma receita prática que pode ser otimizada para aplicações na engenharia

Hoje a produção de cimento libera até 1 tonelada de dióxido de carbono (CO2) por tonelada de material produzido, e atuais estratégias para reduzir esse impacto são insuficientes à medida que a demanda continua aumentando. Essas emissões são primariamente geradas quando calcário e argila são calcinados para formar clínquer (principalmente silicatos de tricálcio e dicálcio), os quais são finamente macerados. Um meio de reduzir as emissões de CO2 na produção de cimente (responsável por até 8% das emissões totais de gases estufas) é aumentar a longevidade do concreto através da incorporação de propriedades de autocura observadas no concreto Romano.


CURIOSIDADES
  • As primeiras estruturas similares ao concreto foram construídas pelos comerciantes da Nabataea ou Beduínos que ocuparam e controlaram uma série de oásis e desenvolveram um pequeno império nas regiões do sul da Síria e norte da Jordânia ao redor do ano de 6500 a.C. Mais tarde eles descobriram cimento que endurecia debaixo d´água. Essa primeira forma de concreto para as construções foi um dos motivos para esses povos sobreviverem tão bem nos desertos na época, especialmente nos projetos de cisternas subterrâneas à prova d´água. No Egito, a partir do ano em torno de 3000 a.C., e na China, materiais também similares ao concreto foram desenvolvidos, e foram parte essenciais para grandes construções, como a Muralha da China e as Pirâmides.
  • A tecnologia de fazer concreto foi praticamente perdida por quase 1000 anos durante a Idade Média após a queda do Império Romano em 476 d.C.! Entender a engenharia por trás do Panteão, então, nem em sonhos. Apenas no ano de 1414 que manuscritos descrevendo as técnicas para se fazer o cimento pozolânico foram encontrados, reascendendo o interesse em se construir com concreto. 
  • Após a queda do Império, diversas outras tecnologias e conhecimentos de engenharia e arquitetura foram perdidos, sendo que até o século XV, os habitantes de Roma não tinham construído canais que rivalizassem com os aquedutos da Roma Antiga feitos há mais de mil anos. Aliás, a maioria dos Romanos nessa época nem mesmo sabiam para que serviam os aquedutos, com muitos acreditando que a Acqua Claudia era usada para importar óleo de oliva de Nápoles. 


REFERÊNCIAS CIENTÍFICAS

  1. Jackson et al. (2017). Phillipsite and Al-tobermorite mineral cements produced through low-temperature water-rock reactions in Roman marine concrete. American Mineralogist, Volume 102, pages 1435–1450. http://ammin.geoscienceworld.org/content/gsammin/102/7/1435.full.pdf 
  2. https://web.uvic.ca/~jpoleson/ROMACONS/Caesarea2005.htm 
  3. http://engagedscholarship.csuohio.edu/cgi/viewcontent.cgi
  4. https://mediterranee.revues.org/1952
  5. http://www.nature.com/news/seawater-is-the-secret-to-long-lasting-roman-concrete-1.22231
  6. http://news.berkeley.edu/2013/06/04/roman-concrete/
  7. http://www.sciencemag.org/news/2017/07/why-modern-mortar-crumbles-roman-concrete-lasts-millennia
  8. Seymour et al. (2023). Hot mixing: Mechanistic insights into the durability of ancient Roman concrete. Science Advances, Vol. 9, No. 1. https://www.science.org/doi/10.1126/sciadv.add1602

FONTE:

https://www.saberatualizado.com.br/2017/07/antigos-romanos-nos-ensinando-fazer.html?fbclid=IwAR3QnsNWnPEgZjccbWE5RDdDGTAiIhFw-4DgKFJOCbcpqgC9FfDydfGBuWI