domingo, 1 de setembro de 2024

Encontraram em 1998, na Fonte Hidrotermal de Saldana, nos Açores um depósito de milhares de toneladas de OURO há 2200 metros de profundidade, e se preparam prara vender os direitos de exploração a estrangeiros.

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Em 1998 eu estava a trabalhar na Ilha das Flores, quando na TV RTP Açores foi noticiado que um navio de exploração francês tinha feito esta descoberta incrível, a fonte hidrotermal Saldanha expele óxido de ouro ....... mas depois desta noticia nunca mais ouvi nada, e já se passaram 26 anos.

Milhares de toneladas de ouro depositadas no fundo do mar a volta da fonte hidrotermal Saldanha, há 2200 metros de profundidades ....... silencio dos sucessivos governos em 26 anos.

Monte Saldanha - a 364 km da Ilha das Flores --- 2200 metros de profundidade.

Agora partilho esta estória com todos os portugueses, e dou os link´, e, reproduzo tudo aqui.

A escória que governa Portugal ( PS - PSD - CDS - BLOCO DE ESTERCO - PCP ) ainda vão bater palmas, vão entregar milhares de toneladas de ouro para os privados estrangeiros.

Este ouro poderia ser investido em um fundo soberano, como a Noruega faz com os proveitos de petroleo que produzem, em benefício de seu povo.

Acordem portugueses, e procurem a verdade, ela está ao alcance de todos.


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http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/e12.html

A Missão Saldanha






Exemplo de uma 'chaminé' oceânica, que os cientistas consideram autênticos oásis de vida, dando origem a estranhos ecossistemas






UTILIZANDO o submersível francês «Nautile», cientistas portugueses e franceses exploraram no Verão de 1998 as profundidades marítimas ao largo dos Açores. Foi a primeira operação organizada por investigadores portugueses às zonas hidrotermais desses abismos oceânicos. Os organizadores deram-lhe o nome de Missão Saldanha, em homenagem ao conhecido professor português de biologia marinha que faleceu em 1997.

O «Nautile», que é um dos poucos submarinos capazes de mergulhar a tais profundidades, tem permitido aos investigadores submergir a vários locais situados entre os 800 e os 3000 metros abaixo do nível das águas do mar. O objectivo é estudar a geologia dos fundos marinhos, nomeadamente as chaminés vulcânicas submarinas, assim como a fauna que se desenvolve nesses ambientes estranhos.

A descoberta das primeiras fontes hidrotermais submarinas foi feita no oceano Pacífico, em 1977, a bordo do submersível norte-americano «Alvin». Só em 1993, depois de várias explorações infrutíferas, é que se encontraram fenómenos semelhantes no fundo do Atlântico. A descoberta deve-se a Luiz Saldanha e a outros especialistas norte-americanos e franceses que, mergulhando no «Alvin», descobriram um campo hidrotermal perto dos Açores. O campo então descoberto, a que chamaram Lucky Strike, é um dos mais activos que se conhecem.

Mergulhando mais a sudoeste, numa zona da crista médio-atlântica denominada Famous - já objecto de infrutíferos estudos anteriores -, descobriu-se depois um novo campo hidrotermal.

As fontes prolongam-se por uma área de uns 50 metros quadrados, no topo do recém-baptizado monte Saldanha. Não foi aí detectada fauna, mas observaram-se vários filamentos que se suspeita serem constituídos por bactérias.

Ao estudar mais em pormenor a formação geológica, os investigadores encontram indícios de se tratar de um campo hidrotermal na sua forma mais primitiva. O estudo continuado desta área é importante para levantar novas pistas, tanto sobre o processo de formação geológica como sobre o processo biológico em acção junto a essas fontes submarinas.

O fundo oceânico possui numerosas fissuras, através das quais as águas entram em contacto com rochas quentes, formadas recentemente a partir de magmas. As rochas de temperatura mais elevada localizam-se essencialmente ao longo dos «riftes» oceânicos, as cadeias montanhosas submarinas onde se geram continuamente as rochas do fundo do mar. A água desce através das fissuras e atinge temperaturas muito elevadas. Aquecida, sobe e arrasta consigo vários metais das rochas circundantes. Quando emerge no fundo do oceano, o fluido é rico em metais e deposita em torno da abertura um resíduo sólido, que forma uma autêntica chaminé. Essa chaminé fumega sem parar, a temperaturas que alcançam os 360 graus Celsius, e mantém-se activa durante dezenas de anos, por vezes talvez até uma centena, criando condições para o desenvolvimento de um estranho ecossistema. A biomassa aí encontrada é dez a 100 mil vezes superior à dos outros povoamentos existentes à mesma profundidade. É um autêntico oásis de vida. E de uma vida muito diferente da que se julgava possível.

Os organismos aí existentes baseiam-se numa cadeia alimentar que até há pouco não se imaginava. Ninguém pensava que uma flora que não depende da energia solar pudesse existir, nem que muitos dos estranhos animais aí encontrados habitassem o nosso planeta. A descoberta veio revolucionar o nosso conhecimento sobre a vida e mostrar que esta pode existir em ambientes muito diferentes dos encontrados à superfície da Terra ou nas camadas menos profundas dos oceanos.

Nessas zonas hidrotermais profundas descobriram-se quase 400 espécies até então desconhecidas. Na base da cadeia alimentar aparecem bactérias que obtêm a sua energia básica a partir da oxidação de sulfuretos, presentes nos fluidos que emergem das chaminés submarinas. Alimentando-se dessas bactérias, aparecem vermes e moluscos bivalves gigantescos, com 26 centímetros de comprimento. Estranhas espécies de caranguejos e de camarões e outros animais mais complexos surgem no fim da cadeia alimentar. Um facto curioso é que a maioria das espécies aí existentes apenas sobrevive nesses ambientes, o que levanta muitas questões ainda sem resposta. Como terá aparecido a vida nesses locais, à primeira vista tão inóspitos?

A descoberta destas estranhas espécies veio mostrar que a vida pode existir longe da energia solar e em ambientes muito diferentes daqueles que pensávamos ser condição necessária para a evolução biológica. Especula-se hoje, por exemplo, que possa ter sido nesses ambientes que a vida primitiva se originou no nosso planeta. Sendo assim, é bem possível que existam condições semelhantes noutros planetas, e é natural que em Marte ou em Europa, um dos satélites de Júpiter, possam existir formas de vida no subsolo ou em oceanos subterrâneos.

Nuno Crato

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Saldanha

Monte Saldanha

Monte Saldanha é um monte submarino ao largo dos AçoresPortugal, ligado ao "Campo hidrotermal Saldanha" sobre a Dorsal Média do Atlântico (ou MAR).

Com uma base que se situa a cerca de 3 000 metros de profundidade e o topo a 2 200 metros,[1] este acidente geográfico oceânico de 1 200 m de altura faz parte das fontes hidrotermais e montes submarinos dos Açores, estando localizado a 36° 34' N 33º 26' O.[2]

A descoberta do Monte Saldanha aconteceu no Verão de 1998, na primeira operação organizada por investigadores portugueses àquelas zonas hidrotermais, na companhia de cientistas franceses e recorrendo ao submersível francês "Nautile" e o navio oceanográfico "Nadir", chefiada pelo cientista Fernando Barriga,[3] Professor Doutor da Universidade de Lisboa.[1][4]

O nome de "Monte Saldanha" foi atribuído em homenagem a Luiz SaldanhaProfessor Doutor ex-director do Laboratório Marítimo da Guia da Universidade de Lisboa e estudioso dos ambientes marinhos profundos, falecido no ano anterior.[4]

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