sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Portugal caminha a passos largos para nova bancarrota ainda em 2020. Caminhamos alegremente para o abismo, e os políticos ( com excepção de André Ventura ), continuam a fingir que não é nada, que vai passar .......... um aviso para todos nós portugueses, a situação vai piorar muito mais, o fechamento de empresas, e o consequente aumento do desemprego nos conduzirá ao maior aumento da dívida pública de nossa história, até ao fim do ano chegaremos a mais de 280 mil milhões de euros, e uma correlação da dívida de 145% do PIB ( produto interno bruto ). E NOSSOS POLÍTICOS DE MERDA A FINGIREM QUE NÃO É COM ELES.

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Portugal é um país de corruptos, entendam isto de uma vez por todas ............. enquanto esta escumalha estiver a comandar os destinos do país, nós portugueses estaremos condenados a sermos escravos desta cleptocracia que nos asfixia.

Ramiro Lopes Andrade 

                                                                                                                                                                                                                      

Défice português chega a 11% e dívida passa 145% em 2020

Com 18% de pessoas na pobreza, "Portugal tem margem reduzida para absorver o choque nos rendimentos" devido ao Covid-19, avisa economista do Unicredit 

O défice público nacional vai disparar até perto de 11% do produto interno bruto (PIB) e a dívida pública sobe até quase 146% do PIB, o mesmo que dizer que o país sairá desta crise com o quarto maior fardo de endividamento no mundo desenvolvido (algo que aliás já assim era antes da pandemia). 

A economia nacional colapsa 15% em 2020, o terceiro pior registo de uma pesquisa agora revelada.

Dívida explosiva 

Portugal sai mal na fotografia, sobretudo no domínio da dívida pública, que pode atingir uns perigosos 145,7% do PIB no final deste ano.

O grupo de peritos do banco sinaliza que Portugal deve acabar este ano com os referidos 145,7%, quase 280 a 310 mil milhões de euros em dívida pública (assumindo que o PIB nominal cai para perto de 190 mil milhões de euros), valor que fica muito acima dos 252 mil milhões previstos antes desta crise por Mário Centeno, o ministro das Finanças.

Fonte:

https://www.dinheirovivo.pt/economia/defice-portugues-chega-a-11-e-divida-passa-145-em-2020/

                                                                                                                                                                                                                                           

José Gomes Ferreira - agosto 2020
 



Guerra Junqueiro, in ´´Pátria (1896)´´


“Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [.]

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. 

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.

A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.

Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.”

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