sábado, 21 de novembro de 2015

Duas ogivas nucleares + reator nuclear do Submarino Americano USS SCORPION "repousam" ao largo das ilhas açorianas desde 1968 ( a 640 quilómetros ao norte da Ilha de São Miguel ) + Em 1997 o Navio cargueiro MSC CARLA afundou á 110 milhas de São Miguel, com 11 toneladas de CÉSIO 137 ( veneno mortífero radioativo ) ///// NINGUÉM FALA NADA EM PORTUGAL, onde está o Ministro do Ambiente portugues ????? Silencio ......... Será que estamos a ser envenenados desde 1968 ???? Altas concentrações de mercúrio no peixe espada preto !!!!!


Fonte: http://ultimas-curiosidades.blogspot.pt/2011/02/ogivas-nucleares-repousam-ao-largo-das.html


NAVIO MSC CARLA COM CARGA PERIGOSA DE 11 TONELADAS DE CÉSIO 137, AFUNDADO AO LARGO DOS AÇORES ( 110 MILHAS NÁUTICAS ) DESDE 1997 

O navio se partiu em dois, sendo que uma parte se afundou, e a outra foi rebocada para Barcelona, onde foi descarregada.
Será que ficamos nos Açores com com esta maldita carga de 11 toneladas de material radioativo, CÉSIO 137 ???



110 milhas da costa norte da ilha de S. Miguel está “enterrado” mais uma embarcação que, à data do naufrágio, continha material radioactivo. 
A 25 de Novembro de 1997, o cargueiro com registo no Panamá chamado MSC Carla fez a sua última viagem perto das águas açorianas. 

A bordo seguiam 11 toneladas de césio 137 acondicionado em barris de aço de 330 TetraBq. 
O césio 137 é um isótopo radioactivo, proveniente da fissão de urânio ou plutónio. 
Embora este componente químico não emita vapores, nem gases, é facilmente detectável pelos meios de radiação fruto da sua alta perigosidade. 

Presentemente, os destroços desta embarcação com bandeira panamiana continuam a 3.000 metros de profundidade, a 110 milhas da maior ilha açoriana. 

Apesar da legislação internacional, já ratificada por Portugal, relativamente ao transporte de materiais radioactivos ser clara, a mesma nem sempre é cumprida. 

A lei determina que o material radioactivo seja transportado em cápsulas hermeticamente fechadas, passíveis de aguentar o desgaste, de modo a que a saúde humana e o meio ambiente estejam a salvo de um acidente.

O radioisótopo Cs-137, apresenta uma meia vida de aproximadamente 30 anos.

                                                                                                                                                                                                                                     


Ogivas nucleares "repousam" ao largo das ilhas açorianas desde 1968.


Um submarino nuclear americano está afundado a 640 quilómetros dos Açores. 

Há 36 anos que os seus destroços repousam no fundo do mar sem que se saiba que perigos podem advir deste facto.




















O caso continua envolto em mistério e secretismo. 

Há já algumas dezenas de anos que os habitantes do arquipélago podem estar expostos aos perigos da radioactividade sem que disso tenham real consciência. 

O afundamento do USS Scorpion, submarino nuclear norte-americano, ao largo da Zona Económica Exclusiva açoriana, é, inclusivamente, desconhecido por várias personalidades políticas e científicas regionais. 

Cerca de 400 milhas a sudoeste dos Açores encontra-se depositado no fundo do mar o que resta do submarino norte-americano USS Scorpion. 

Mas, mais importante do que isso é o facto de nunca terem sido retiradas dos destroços as duas ogivas nucleares nem os reactores nucleares que o submarino transportava à data do seu afundamento (22 de Maio de 1968). 

Apesar do material estar localizado em águas internacionais, as autoridades norte-americanas têm impedido, até hoje, que outros estudiosos tenham acesso ao local e possam efectuar investigações.

Numa das últimas grandes avaliações levadas a cabo por cientistas dos Estados Unidos, há quase vinte anos, em 1986, a conclusão não poderia ter sido mais lacónica e intranquila: não está provado que haja perigo de libertação de material radioactivo. 

No entanto, também ninguém pode assegurar a 100% que tal não venha a acontecer ou já tenha acontecido. 

Esta é uma resposta insuficiente face aos reais perigos - depositados a 3.048 metros de profundidade - que estão aqui em causa. 

E, até à data, mais de três décadas volvidas sobre o misterioso desaparecimento do submarino nuclear, a esmagadora maioria da documentação existente sobre o USS Scorpion continua classificada como secreta pelas autoridades militares norte-americanas. 

Apesar deste dossiê ser desconhecido por grande parte da opinião pública, também há cientistas da Universidade dos Açores que têm conhecimento do caso. 

Alguns estabeleceram contacto com a armada americana, a fim de obter mais dados, já que os destroços estão localizados numa região vulcânica. 

informação recebida foi parca e adiantava que regularmente são feitas monitorizações no local do incidente para detectar se o material nuclear está ou não a ser corroído. 

Para além disso, a armada norte-americana já afirmou que os reactores utilizados em todos os submarinos e navios com origem em terras do tio Sam são concebidos para minimizar o impacto no meio ambiente em caso de acidente. 

O que não deixa completamente tranquilo quem tem conhecimento do caso. 

Aliás, o EXPRESSO DAS NOVE apurou que há quem, na 

comunidade científica, admita a hipótese dos elevados índices de 

mercúrio detectados, há alguns anos, em determinadas espécies 

piscícolas, estarem directamente relacionados com o Scorpion. 

Uma hipótese meramente académica, mas que, no entender de especialistas, não deve deixar de ser levada em conta. A nossa reportagem tentou obter reacções de vários cientistas nacionais conhecedores do problema, bem como de diversos organismos oficiais, mas nenhuma das pessoas ou entidades contactadas aceitou prestar declarações sobre tão controverso, polémico e secreto dossiê. 

Curiosamente, apesar de serem vários os que afirmam desconhecer a existência do USS Scorpion, a nossa reportagem apurou também que o mesmo já foi alvo de um trabalho académico realizado na Universidade dos Açores, no âmbito da disciplina de Poluição do departamento de Biologia. 

No entanto, todos os esforços encetados no sentido de contactar os autores do referido trabalho não foram bem sucedidos. 

Governo Regional dos Açores conhece o caso, e se omite, 

criminosamente.

O afundamento do submarino norte-americano, bem como o facto do material nuclear que este transportava a bordo nunca ter sido retirado do fundo do mar são dados que o Executivo Regional conhece.

Contactada pelo EXPRESSO DAS NOVE, fonte da Secretaria Regional do Ambiente adiantou que em 1993 a tutela recebeu um relatório com informação sobre o caso Scorpion, remetido pelo então Ministério do Ambiente. 

O dossiê Scorpion está sob a responsabilidade do Governo da República. 

No entanto, o caso não parece merecer grande atenção do Executivo central. 























 



RUBEN MEDEIROS   17-09-2004

Fonte: Expresso das Nove                                                                                                                          
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9sio

O Césio-137 possui maior bio-acumulação em animais do que em vegetais, o que explica maior perigo de contaminação por ingestão de laticínios e carne bovina. 
No ambiente aquático o Césio-137, também como outros isótopos de césio, é fortemente absorvido por partículas suspensas, especialmente se o material for argiloso, o que faz com que, quanto maior for a quantidade de material suspenso na água, menor será a quantidade de césio na fase solúvel. 

A cadeia alimentar e a teia alimentar são as principais entradas para acumulação de Césio-137 nos animais aquáticos, onde a bioacumulação acaba sendo facilitada pela baixíssima taxa de excreção do mesmo. 
A contaminação por Cs-137 pode ser prevenida através da construção de sarcófagos de isolamento do material radioativo ou remediada através da lavagem das roupas dos contaminados com água e sabão e ingestão de quelante Azul de Prússia para eliminação dos efeitos da radiação.
O radioisótopo Cs-137 apresenta uma meia-vida de aproximadamente 30 anos 
Em agosto de 1985, uma equipa norte-americana liderada Robert Ballart, ex-oficial da Marinha dos EUA, como oceanógrafo e geógrafo, começou sigilosamente as buscas. 
O rastro dos destroços foi descoberto com ajuda do veículo submarino "Agros". 
Encontrava-se a 400 milhas (740,8 Km) a sudoeste dos Açores a 3 700 m de profundidade.
Concluiu-se que não houve explosões de torpedos no seu exterior e nem na câmara de torpedos. 
Na realidade, o submarino se afundou até a zona de implosão - a 600 m de profundidade. 
Deu-se duas explosões na estrutura, a primeira, na sala de comando, e a segunda, na proa. 
O reator nuclear S5W foi encontrado intato.
Os torpedos com ogivas nucleares não foram achados.

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